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Mercado do vinho e PAC – sector vitivinícola europeu: certos ativos…

COMUNICADO À IMPRENSA

BRUXELAS, 06 de dezembro de 2019 – O mercado mundial do vinho está a crescer (x2 em 15 anos) e altamente internacionalizado (são exportados 45 vinhos).

A UE é o maior produtor de vinho do mundo: o maior produtor mundial, o maior consumidor, maior exportador e importador de vinho.

45 da superfície mundial (3,3 milhões de ha), 60 de produção (156 milhões de HL), 57 de consumo e 58 de exportações em volume (60,6 milhões de HL) e 64 em valor (20,3 mil milhões de euros).

Quanto à força destes resultados, a UE está bem à frente:

  • o “novo” mundo: EUA, Chile, Argentina, Austrália, África do Sul;
  • e ainda mais o “novo” mundo: China, Índia, Brasil, alguns países de Leste.

Por último, cerca de 90 do sector são constituídos por PME.

… e desafios a serem cumpridos sem demora!

No entanto, estes desempenhos mascaram desenvolvimentos que devem desafiar todos os intervenientes no sector vitivinícola europeu: a UE está a perder quota de mercado

  • volume (80 em 2000 mas 65 em 2018… -15);
  • (78 em 2000 e 71 em 2018… -7 ).

É o caso da França, que perdeu 11 em volume e 21 em valor entre 2000 e 2018.

Por conseguinte, há que enforar todos os esforços para reforçar e desenvolver o desempenho dos Estados-Membros europeus do vinho, cujas exportações ascendem a 22,6 mil milhões de euros e um contributo vital para o emprego e o valor acrescentado das regiões vitivinícolas europeias.

COMO PARTE DOS DESENVOLVIMENTOS ATUAIS PARA O FUTURO LIMITE, O AREV ESTÁ PEDINDO

Comissão e legislatura, atenção e medidas concretas para:

  • Promover os vinhos europeus;
  • Apoiar o investimento para acelerar a difusão de novas tecnologias digitais que promovam o desempenho ambiental e económico;
  • Incentivar positivamente a transição dos nossos sistemas agrícolas no âmbito de uma parceria renovada, baseada na confiança e nos resultados a alcançar, entre os agricultores-viticultores e os cidadãos europeus;
  • garantir o reconhecimento e a proteção das IGS e dos OP em todos os acordos internacionais.

Para as regiões vitivinícolas europeias representadas pela AREV, o vinho é uma mais-valia de notoriedade, o seu comércio é uma oportunidade de cultivo. Neste contexto, a AREV congratula-se com a criação do observatório de vinhas e vinhos recentemente criado e apelou à sua vontade durante muitos anos.

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